domingo, 31 de outubro de 2010

A evolução do áudio (som) nas propagandas

texto original no blog http://comunicologospromove.blogspot.com/2010/10/evolucao-do-audio-som-nas-propagandas.html

É inegável a preocupação e em consequência, a tecnologia dispensada visando à melhoria constante da empregabilidade do som nas propagandas, tendo em vista sua grandiosa importância no contexto.

O som traz mais vida à obra tornando-a especial e mais agradável para aceitação e compreensão do observador. A preocupação com a fusão do áudio e o visual vem de longa data e com a propaganda, não poderia ser diferente.

A evolução e a empregabilidade do som na propaganda demonstra-se um acompanhamento sutil ás tendências que ocorriam em cada época. No início, por exemplo, notam-se propagandas parecidas com curtas cinematográficos onde o som acompanha as técnicas realizadas nos filmes. Outra observação importante são as narrativas das propagandas, onde algumas dispensam outros recursos sonoros conseguindo manter um incrível impacto. Nessa época é visível a preocupação com o contexto sonoro em todo projeto.

Posteriormente após significativas melhorias tecnológicas houve uma migração dos profissionais da propaganda para uma nova tendência da comunicação momentânea. A febre do vídeo clip (MTV). As propagandas passaram a ter um formato idêntico a vídeo clip onde os termos sonoros foram reduzidos usando em sua maioria músicas prontas tendo um maior foco no visual deixando o som como coadjuvante.

Houve assim para muitos uma regressão sonora. Apesar do avanço tecnológico e várias possibilidades diferenciadas para o áudio, a criatividade foi substituída algumas vezes pela objetividade sem preocupação com a qualidade criativa e com o lúdico que o som bem elaborado proporciona.

Hoje temos propagandas que tentam impactar mais pela intensidade sonora (volume) que com projetos sonoros que contextualizam e interagem diretamente com a mensagem transmitida. Ao observar o tema, em alguns momentos tenho uma sensação nostálgica e retorno ao tempo onde o som era produzido por músicos e não por softwares. Ainda assim, a evolução sonora das propagandas como em todo processo comunicativo é surpreendente e de grande valia a todos, o diferencial está em saber usufruir dos recursos com sabedoria, bom senso e criatividade. Vale lembrar que o som tem o poder de tocar a alma.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Fotos do projeto de foley dos quadros

Os alunos utilizaram vários materiais para construir os ruídos para representar o projeto sonoro dos quadros. São diversos sons como: avião, metralhadora, tiro, passos em diversos terrenos, talheres, soldados, entre muitos outros sons. Confira as fotos e tente imaginar que som eles conseguiram com esses objetos.






























sábado, 18 de setembro de 2010

Chuva Espetácular

Oi colegas alunos de sala e professores.
Eu recebi por email esse vídeo que mostra o nosso trabalho feito na aula passada sobre os quadros, achei muito bacana e resolvi dividir com vocês.




Infelizmente não sei quem são as pessoas do vídeo, recebi por e-mail e não tinha nenhuma fonte.
É incrível o que as pessoas consegue fazer quando trabalham em grupo.
Essa chuva ficou espetácular !
Espero que gostem .

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Night Watch - Rembrandt





Terminado em 1642, ano em que Rembrandt completou 35 (ele morreu em 1669), o quadro retrata um grupo grande de vigias, junto com duas mulheres (ou meninas ou anãs) e um cachorro.
A pintura supostamente mostra a guarda cívica prestes a marchar em protesto em Amsterdã. Entretanto, onde a maioria vê força e honra, Greenaway vê uma conspiração de assassinato e outras calúnias. Além disso, afirma o cineasta, Rembrandt perdeu suas encomendas de quadros, ficando pobre diretamente devido à pintura expor esses crimes.
Greenaway monta sua teoria levando em consideração mais de 30 mistérios que ele mesmo detectou em "A Ronda Noturna".
Enquanto analisa esses mistérios, alternando imagens do quadro e cenas da vida de Rembrandt (com Martin Freeman como o pintor), Greenaway aponta os olhos dos espectadores, e dele próprio, para cada centímetro da tela.Tudo é dissecado em sua análise minuciosa, desde a influência italiana até um frango morto pendurado na cintura de uma das figuras femininas presentes no quadro. Aqui, uma lança não é apenas uma lança, ou um símbolo fálico, mas também o comentário de Rembrandt sobre a coragem e os feitos de um miliciano empunhando a arma.Entretanto, o argumento verbal de Greenaway é mais persuasivo do que seu argumento visual cinematográfico. O cineasta tende a dividir a imagem em quadros com sua própria imagem, fragmentos do quadro e outros retratos. Os quadros se dividem e se sobrepõem, em algo que lembra bastante as janelas de um software, efetivamente transformando a tela do cinema em uma tela de computador.

Curiosidade

O quadro foi chamado no século XIX de "Patrouille de Nuit" pela crítica francesa e "Night Watch" por Joshua Reynolds.
A origem deste título surge de um equívoco de interpretação, já que, nessa época, o quadro estava tão obscurecido pela oxidação do verniz e sujeira acumulada que suas figuras eram quase indistinguíveis, e parecia uma cena noturna.
Após uma restauração em 1947, descobriu-se que a ação não se desenvolve de noite, mas de dia, no interior de um edifício em penumbra aonde chega um potente raio de luz que ilumina intensamente as personagens.

A obra foi um encargo da Corporação de Arcabuzeiros de Amsterdã para decorar a Kloveniersdoelen, sede da milícia. Devido a isto, Rembrandt usou monumentais dimensões para a tela.
Nela aparece a milícia do capitão Frans Banning Cocq no momento no qual este dá a ordem de marchar ao alferes Willem van Ruytenburch. Detrás de eles aparecem os 18 integrantes da Companhia, que pagaram uma média de cem florins ao pintor por aparecer no quadro, uma soma mais que considerável para a época. Os dois oficiais provavelmente pagaram mais, pelo lugar privilegiado que ocupam no quadro. Ao todo, Rembrandt cobrou 1600 florins por este quadro. Ao ser a companhia de arcabuzeiros uma instituição municipal, A ronda nocturna segue sendo propriedade do município de Amsterdã, o qual a cede ao Rijksmuseum em empréstimo de uso sem contraprestação econômica.
Os personagens aparecem captados pelo pintor holandês tal qual os pôde contemplar em numerosas ocasiões no momento em que a diário a companhia se preparava para formar e sair a seguir ordenadamente para percorrer a cidade na sua missão de vigilantes da ordem. Além disso, no quadro aparecem três crianças correndo e um cão que animam a cena.
O pagamento do trabalho atrasou-se devido a que não cobriu as expectativa dos membros da milícia, por não estar perfeitamente definida a presença da maioria de eles. Apesar da sua qualidade, também passou despercebida para a crítica no seu dia.
A cena da companhia forma parte fundamental da tradição holandesa de retratos coletivos que surgiu na chamada "Idade de Ouro da arte holandesa". Autores contemporâneos como Frans Hals dedicaram-se quase em exclusiva a este tipo de retratos de encomenda.
Personagens principais
• Capitão Frans Banning Cocq (1605 – 1655?): capitão da companhia e figura central que articula os eixos do quadro. Com a mão indica a ordem ao seu tenente e a afasta o espectador, incluindo-o na cena. Em que pese a evitar uma ordem hierárquica na distribuição dos membros da milícia, Rembrandt outorga-lhe a posição predominante do seu cargo.
• Tenente Willem van Ruytenburch: tenente da companhia, é o que recebe a ordem de preparar a companhia para a formação. Ruytenburch era de baixa estatura, e, para que não ficara muito diminuído junto ao gigantesco capitão Cocq, Rembrandt realça-o empregando no seu uniforme um tom amarelo ao que faz vibrar iluminado por um raio de sol.
• A menina: é uma personagem chave no quadro, por ser a única feminina e servir de foco de luz. A menina não se encontra em penumbra e as sombras não a tocam. Parece um espetro que pouco tenha que ver com o restante de personagens.
• Por esta infreqüente qualidade, muitos críticos vêm na menina um retrato de Saskia van Uylenburgh (1612 - 1642), primeira esposa do pintor, que faleceu prematuramente o ano em que foi pintada a tela, possivelmente de tuberculose. Saskia era habitual modelo de muitos dos retratos do autor. Veste um traje amarelo limão e na cintura porta um galo branco com pinceladas azuis. Este era o emblema da companhia, que Rembrandt representou desta singular maneira, em substituição do habitual brasão deste tipo de retratos coletivos.
Contudo, a composição aparentemente desordenada está na realidade construída de um jeito racional segundo os dois eixos meios do retângulo que forma a tela:
• Eixo horizontal: Determina o telão de personagens que serve de apóio às duas figuras principais, em primeiro plano. Os quatros personagens com trajes de colorido característico dominam o grupo central, dirigindo a olhada do espectador para eles mesmos.
• Eixo vertical: Determina a posição do capitão com a sua traje preto, que se vê apoiado pela figura anexa do tenente, este de amarelo claro. Esta duas figuras fazem que a cena quede centrada, girando ao seu ao redor o restante de componentes.
• As diagonais que formam a longa lança e o pau da bandeira cruzam-se no centro luminoso da cena, enquadrando os três grupos de pessoas com uma linha imaginária, ficando os dois comandos da companhia na posição preponderante da cena.
Cor e luz
O desenho, apenas esboçado, fica diminuído pela importância da cor e a luz, sendo pouco nítidos os contornos das figuras.
Influenciado por Caravaggio, Rembrandt usa o chiaroscuro, criando fortes contrastes entre a penumbra e a luz. A luz provém da esquerda, segundo a direção das sombras projetadas. Esta luz, apesar da sua concepção realista, não age uniformemente, senão que ilumina e destaca-se a certos personagens, enquanto relega a outros à sombra. Em ocasiões parece que nasce do interior das figuras, como no caso da menina que corre. A iluminação é a grande protagonista deste quadro, porque recreia uma atmosfera mágica de penumbras douradas, sombras envolventes e luzes cegantes.
A cor é aplicada com pinceladas espontâneas. O cromatismo da tela desenvolve-se em tons cálidos das terras e os ocres, com as exceções do vermelho da echarpe de capitão e do soldado do longo arcabuz à sua direita e do branco ocre da moça, detrás, e do uniforme do tenente. Usa tonalidades opostas para contrastar como o uniforme claro e obscuro das duas figuras centrais, o preto rigoroso do capitão ressaltando o alvo do seu togado ou mesmo o tom dourado da penumbra em contraste com os rostos iluminados.
A Ronda Nocturna no Barroco

A ronda nocturna é uma dos quadros mais representativos da obra pictórica de Rembrandt, pelas novidades compositivas e técnicas que achega.
É a contribuição do gênio holandês à pintura barroca. Não é o único retrato coletivo que realiza Rembrandt e, embora relevantes, o autor preferiu os retratos unipessoais e de pequenas dimensões (entre eles os seus auto-retratos).


Fonte:
http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdEdicao=1458&IdCanal=4&IdSubCanal=&IdNoticia=124663&IdTipoNoticia=1


Night Watch de Rembrandt é uma das obras de artes mais caras do mundo.
Está em Oitavo Lugar, e o valor estimado é US$ 305 milhões :
http://www.acemprol.com/viewtopic.php?f=16&t=3309

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O Nascimento de Vênus - Sandro Botticelli





No quadro, a deusa clássica Vênus emerge das águas em uma concha, sendo empurrada para a margem pelos Ventos D'oeste, símbolos das paixões espirituais, e recebendo, de uma Hora (as Horas eram as deusas das estações), um manto bordado de flores.
A obra foi trabalhada de forma que a espiritualidade viva e presente refletissem esses elementos, os quais, nessa tela não são gratuitos. Todos comportam uma simbologia espiritual, a começar pelo agrupamento das personagens, seguido de seus desenhos, linhas, colorido etc.
A nossa idéia foi compor sons com elementos que buscasem traduzir a idéia transmitida pela obra, sendo que dessa forma seria possível a identificação da mesma.
Iniciamos com um batuque de tambor , representado a "chegada" da deusa Vênus, logo após utilizamos pedras foram usadas para representar as conchas de onde surge Vênus, e em seguida o som do vento vem representado os símbolos caracteristicos da obra (Os Ventos D´Oeste), as folhas secas foram utilizadas como forma de traduzir a natureza presente na obra, e tivemos a idéia de usarmos o "bom ar" representando o perfume do manto bordado de flores.


Projeto desenvolvido pelos acadêmicos:
Carlos José, Leandro Andrade, Leonardo Soares e Mila Santos.

Retirantes - Candido Portinari





“Retirantes”  A obra analisada do pintor Portinari, retrata a tristeza, fome do povo no sertão. Nossa analise parte de pressuposto de que nessa época muitas dessas famílias saiam do sertão, em busca de uma vida melhor nas grandes metrópoles como São Paulo. Assim o design sonoro criado retrata a caminhada desse povo, onde muitos morriam no meio do caminho, ou até muitos que ficavam e morriam no sertão. 

Criamos para iniciar a saída dessas figuras ou personagens o ritmo do baião tocado em um tambor, assim inicia em estágios, pois ao caminhar os sons das folhas secas retratavam o próprio sertão e caminhadas mais rápidas sobre essas folhas retratando a esperança e a pressa de se chegar a um bom lugar onde se pudesse encontrar comida e água, assim na transição de um passo para o outro utilizamos o sino, ou a cúpula de um prato de bateria, passando paras britas traduzindo um andar mais cansado e com o sino novamente criamos a transição para o fim da peça onde os passos passam para areia e assim mais lento até finalizar, porém antes de terminar começa os ostiantos sonoros em um tambor representando o coração até ele parar.


Grupo: Vleydson, Bruna, Flávia, Rogério e Tatiane.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Santa Ceia - Leonardo Da Vinci

A representação do quadro conta com a utilização de utensílios domésticos, móveis, cordas vocais e conversações.
O fato aconteceu há muitos e muitos anos atrás e deve ser tratado com respeito, fé e admiração.
Deste fato participaram pessoas que estavam dispostas á confiar e seguir o bem maior e acima de tudo fazer o bem para a humanidade.
Para a montagem da cena fizemos uma espécie de adaptação do que realmente aconteceu, montamos um cenário parecido, para que pudéssemos sentir como se tivéssemos participado do fato.
Tentamos reproduzir sons que marcaram mais profundamente a cena.
Foram utilizados sons simples, mas que couberam perfeitamente no contexto da história.
Os testes de som através de objetos e do nosso próprio corpo nos mostraram que o treinamento incessante é que nos leva á um resultado fiel da cena.
Quando buscamos elementos característicos e pacientemente testamos tudo,até o que parece improvável conseguimos chegar á um resultado satisfatório.
Adivinhem de que obra estamos falando?




Grupo: Aline, Gardênia, Elane, Luciana, Newton, Urania